A data é comemorada na próxima quarta-feira (22) e serve para conscientizar as pessoas sobre a importância de manter o cérebro ativo
De acordo com a WorldFederationof Neurology, na próxima quarta-feira, dia 22 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Cérebro. A data serve para conscientizar as pessoas sobre a importância de manter o cérebro ativo, afinal, ele é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo, capaz de controlar todas as nossas ações.
Raciocinar, pensar, desenvolver sentimentos e manter o corpo funcionando, todas estas funções são exercidas pelo cérebro, por isso mantê-lo ativo é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas sofrem com doenças neurológicas.
A neurocirurgiã, Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), explica que o número de doenças neurológicas é alarmante, e alerta que o cérebro pode, e precisa ser exercitado. “Com exercícios estimulantes, é possível melhorar algumas habilidades como a memória, concentração, raciocínio e criatividade, podendo até mesmo evitar ou postergar algumas doenças”, explica a médica.
Para auxiliar a manter o cérebro ativo, a neurocirurgiã dá algumas dicas. São elas:
Memorize: faça atividades de memorização, como jogos, ou até mesmo assistindo TV e tentando decorar alguns objetos que aparecem na tela.
Tenha uma boa alimentação: a alimentação está ligada totalmente ao bom funcionamento do cérebro, por isso, invista no consumo de hortaliças de coloração verde-escura, oleaginosas, peixes ricos em ômega-3 (salmão, atum, sardinha) e alimentos ricos em “gorduras boas”, como o azeite de oliva, o abacate e a castanha-do-pará.
Relaxe: estresse e ansiedade são totalmente tóxicos para o cérebro, por isso, encontre momentos de descanso e relaxe. Dança e meditação podem te ajudar nessa tarefa.
Aprenda algo novo: um ótimo desafio para manter o cérebro ativo é estar em constante aprendizado, por isso, sempre que puder, aprenda algo novo.
Ouça música: a música ativa todas as partes do cérebro, melhorando a cognição em geral. Na maioria das vezes a memória musical é a última a desaparecer.
Sobre Danielle de Lara
Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de “MinimallyInvasiveSkull Base Surgery” em “The Ohio StateUniversityMedicalCenter”, Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.