O Morro do Cachorro, em Blumenau, virou sede campestre para reuniões de amigos, festas e até churrasco aos fins de semana. Em plena pandemia de coronavírus, o mirante no bairro Itoupava Central fica cheio de jovens nas tardes de sábado e domingo, especialmente quando faz tempo bom.
Vigias das torres de telefonia, rádio e TV reclamam da sujeira deixada pelos visitantes, do vandalismo, do uso de drogas e de queimadas. Uma delas, durante a seca do último outono, destruiu uma área de mata na subida do morro.
Além das festas, o Morro do Cachorro é procurado por famílias interessadas na vista e grupos de corredores. Estes, porém, ficam por pouco tempo no local. No caso das reuniões, são horas e horas de aglomeração.
Há preocupação com a previsão de frio e até possibilidade de neve em Santa Catarina nos próximos dias, o que deve atrair mais curiosos nas madrugadas. Em 2013, o morro foi um dos pontos em que nevou em Blumenau.
Segundo os profissionais que trabalham no alto do morro, a Polícia Militar já foi acionada e dispersou um grupo. Meia hora depois da viatura afastar-se, os jovens retornaram. Segundo o Secretário de Defesa Civil, Carlos Menestrina, o órgão recebeu denúncias de aglomerações apenas no início da pandemia.
Morros interditados
Entre Timbó e Pomerode, a Polícia Militar precisou interditar os acessos ao Morro Azul devido às aglomerações registradas aos domingos. Como o governo estadual decretou o fechamento de parques e áreas públicas, a administração do espaço proibiu a entrada de pessoas.
Também há restrições de acesso no Morro do Parapente, em Gaspar, e no Morro das Antenas, em Jaraguá do Sul.
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