Alemães marcam com o ex-PSG Coman aos 14 minutos do segundo tempo, controlam bem o jogo e terminam a Liga dos Campeões com 100% de aproveitamento. Neymar e Mbappé param em Neuer
A Liga dos Campeões 2019/20 está em ótimas mãos. O campeão é um velho conhecido, o agora hexa Bayern, mas que se candidata a uma das melhores equipes da história do torneio ao terminar sua campanha com 100% de aproveitamento. A última vítima foi o Paris Saint-Germain de Neymar, superado por 1 a 0 no placar e pela sensação de que ainda há uma diferença no aspecto coletivo. Ironicamente, o gol do título foi do francês Coman, cria das divisões de base do PSG, aos 14 minutos do segundo tempo. Para Neymar, restou o gostinho do quase ilustrado pelo choro de quem chegou tão perto.
“E SE…”
Como em todo confronto de matar ou morrer, a história poderia ter tido um rumo diferente. O PSG foi melhor em boa parte do primeiro tempo, quando criou suas melhores oportunidades no jogo. Aos 17, por exemplo, Neymar recebeu de Mbappé, chutou rasteiro e viu Neuer fazer enorme defesa com o pé. Di María e Mbappé também tiveram suas chances, mas faltou capricho – o argentino mandou por cima, enquanto o francês praticamente recuou para o alemão. Eles provavelmente sonharão com esses lances. Na etapa final, faltou gás e também qualidade para o time francês seguir lutando. Choupo-Moting, nos acréscimos, foi quem mais chegou perto de empatar, mas não acertou a bola após jogada de Neymar.
CAMPANHA IRRETOCÁVEL
O Bayern se tornou o primeiro campeão com 100% de aproveiamento e o primeiro campeão invicto desde o Manchester United de 2007/08. Com o novo regulamento em função da pandemia, encerrou a sua jornada em Lisboa com 11 vitórias em 11 jogos, 43 gols pró (melhor média de ataque da história) e apenas oito contra. Fez oito no Barcelona, sete no Chelsea (em dois jogos), sete no Tottenham, três no Lyon e controlou o PSG de Neymar e Mbappé na decisão. Lewandowski foi o artilheiro com 15 gols e também o maior garçom, com seis assistências (ao lado de Di María).
O GOL
Lewandowski é o grande nome do Bayern, mas só é o que é por ter um coletivo que funciona para todos. O gol do título é uma prova disso. Aos 14 minutos, Gnabry recebeu de Kimmich e tentou o passe rasteiro para o meio. Müller escorou para Kimmich, na entrada da área, colocar a bola na cabeça de Coman no segundo pau. O francês se infiltrou nas costas de Kehrer, preocupado com o centroavante polonês à sua frente, e desviou para as redes. Não dava para Navas.
A TRÍPLICE COROA DE HANSI FLICK
O Bayern derrapou o suficiente para trocar de técnico em novembro. Hansi Flick entrou no lugar de Niko Kovac e não apenas recolocou o time no caminho das vitórias, como transformou este time numa das melhores versões da história do clube. Ganhou o Campeonato Alemão com folga, a Copa da Alemanha na sequência com goleada na final e selou a Tríplice Coroa (repetindo a temporada 2012/13) neste domingo depois de grandes exibições em Portugal. São 34 vitórias (21 seguidas), um empate e duas derrotas em 37 jogos. É para aplaudir o antigo auxiliar de pé.
UM CAMPEÃO INÉDITO
A maioria dos brasileiros envolvidos na final representava o PSG, mas houve um campeão: Philippe Coutinho, que inclusive jogou metade do segundo tempo da final ao entrar no lugar de Gnabry. Ele é o sexto brasileiro a ganhar o título pelo Bayern, e o 53º no total (veja a lista aqui). Depois do jogo, despediu-se oficialmente de olho num retorno de empréstimo ao Barcelona.
A TRÍPLICE COROA DE HANSI FLICK
O Bayern derrapou o suficiente para trocar de técnico em novembro. Hansi Flick entrou no lugar de Niko Kovac e não apenas recolocou o time no caminho das vitórias, como transformou este time numa das melhores versões da história do clube. Ganhou o Campeonato Alemão com folga, a Copa da Alemanha na sequência com goleada na final e selou a Tríplice Coroa (repetindo a temporada 2012/13) neste domingo depois de grandes exibições em Portugal. São 34 vitórias (21 seguidas), um empate e duas derrotas em 37 jogos. É para aplaudir o antigo auxiliar de pé.
UM CAMPEÃO INÉDITO
A maioria dos brasileiros envolvidos na final representava o PSG, mas houve um campeão: Philippe Coutinho, que inclusive jogou metade do segundo tempo da final ao entrar no lugar de Gnabry. Ele é o sexto brasileiro a ganhar o título pelo Bayern, e o 53º no total (veja a lista aqui). Depois do jogo, despediu-se oficialmente de olho num retorno de empréstimo ao Barcelona.
FONTE: GE