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Média de novos casos de coronavírus em Blumenau passa de 200 pela primeira vez em 3 meses

A média móvel de novos casos de coronavírus em Blumenau — total dos últimos sete dias, dividido por sete — chegou no início desta semana ao maior número em três meses. Com a aceleração da pandemia na cidade, a Secretaria de Saúde vem registrando uma média de 213,7 diagnósticos positivos a cada 24 horas, algo que não acontecia desde 2 de agosto, quando o município ainda enfrentava o rescaldo do primeiro pico da Covid-19.
Só para você, leitor, entender o cenário atual: há exatamente um mês, a média móvel em Blumenau era de 44 novos casos de coronavírus — na época, inclusive, a cidade estava há nove dias sem registrar uma morte relacionada à pandemia. Hoje esse indicador de diagnósticos praticamente quintuplicou, reflexo do descuido da população e da sensação de “vida normal” da comunidade, apontam os especialistas.

O número de casos ativos, que chegou a ser de 250 em meados de outubro, hoje já está pelo terceiro dia consecutivo na marca de 1,3 mil. Além disso, a Secretaria de Saúde precisou de apenas seis dias para passar de 16 mil para 17 mil casos testes positivos para a Covid-10 — de 15 mil para 16 mil foram precisos sete dias e de 14 mil para 15 mil, nove. Todos esses índices provam que Blumenau vive, sim, um novo pico da pandemia.

Evolução de casos da Covid-19 em Blumenau
1 mil a 2 mil – 18 dias
2 mil a 3 mil – 10 dias
3 mil a 4 mil – 6 dias
4 mil a 5 mil – 6 dias
5 mil a 6 mil – 5 dias
6 mil a 7 mil – 4 dias
7 mil a 8 mil – 5 dias
8 mil a 9 mil – 6 dias
9 mil a 10 mil – 7 dias

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Saúde, Blumenau chegou à marca de 17,3 mil casos confirmados de coronavírus desde o início da pandemia, em março. Desses, 15,8 mil são considerados recuperados da doença, número que corresponde a 91,2% do total. São 1,36 mil casos ativos, com 12 blumenauenses em UTIs já confirmados com a Covid-19. Ao todo, 164 pacientes na cidade perderam a batalha para o vírus, uma taxa de letalidade de 0,95%.

FONTE: NSCTOTAL