Parte da categoria dos caminhoneiros ameaça entrar novamente em greve em todo país, desta vez no próximo dia 1º de fevereiro. Para tomar a decisão, a classe fará uma assembleia, ainda sem data definida, nos próximos dias.
A paralisação, contudo, divide opiniões entre os representantes da categoria. Dois dos líderes do movimento da greve ocorrida em 2018 – a maior da classe até então – afirmaram categoricamente que não há a menor chance de uma nova greve.
Já o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, afirma que esta greve pode ser ainda maior do que a realizada há dois anos, e que afetou o abastecimento de diversos produtos e insumos no país. A ANTB representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros.
Em uma reunião realizada nesta quarta-feira, 13, com 50 lideranças dos caminhoneiros, foram discutidas as pautas. São críticas ao projeto BR do Mar, que incentiva a navegação pela costa brasileira, o piso mínimo do frete e também as queixas quanto ao preço do combustível.
O Ministério da Infraestrutura informou que está cumprindo agenda permanente com as principais entidades representativas da classe de caminhoneiros, no intuito de inibir as paralisações e buscar acordos que beneficiem a todas as partes.