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Ciclone fecha portos de Itajaí e Navegantes e trará prejuízos em dólar

Ciclone fecha portos de Itajaí e Navegantes e trará prejuízos em dólar

A tempestade subtropical Potira – inicialmente classificada como um ciclone – fechou o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes nesta quarta-feira (21). Desde 10h30min, a Marinha decretou o fechamento da barra para resguardar a segurança de navegação.
O motivo são as fortes ondas, provocadas pelo vento forte, que tornam arriscadas as manobras com os navios cargueiros. Pelo menos uma manobra foi suspensa, e deve ser reagendada assim que houver condições de navegação – o que não deve ocorrer antes do fim de semana.

O meteorologista Leandro Puchalski explicou que, neste momento, a tempestade subtropical está no Litoral da região Sudeste do país, a cerca de 450 quilômetros do Rio de Janeiro. A movimentação das ondas em SC é, portanto, reflexo de um fenômeno que ocorre longe daqui.
Mas a tendência é que a tempestade desça em direção ao Sul nesta sexta-feira e sábado – o que deve tornar as condições de navegação ainda mais arriscadas. Se a previsão se confirmar, segundo Puchalski, as ondulações só devem normalizar a partir de domingo.

O prático Alexandre Gonçalves da Rocha, que atua em Itajaí e Navegantes, acredita que as ondas devem afetar portos de toda a costa Sul do Brasil, de Cabo Frio (RJ) ao Chuí (RJ).
A tendência é que a tempestade atrapalhe a logística e provoque perdas em série no setor portuário – quanto mais tempo prejudicar a navegação, maior o prejuízo. Cada navio parado representa, para o armador, uma perda que varia entre US$ 30 mil e US$ 50 mil por dia. O valor não considera as perdas para a cadeia logística, com eventuais atrasos nas entregas de mercadorias.
Somente no Complexo Portuário do Itajaí-Açu são previstas 17 manobras até sábado, de 13 navios diferentes. Se a barra continuar fechada, as manobras permanecerão suspensas.

NSC Total

O meteorologista Leandro Puchalski explicou que, neste momento, a tempestade subtropical está no Litoral da região Sudeste do país, a cerca de 450 quilômetros do Rio de Janeiro. A movimentação das ondas em SC é, portanto, reflexo de um fenômeno que ocorre longe daqui.
Mas a tendência é que a tempestade desça em direção ao Sul nesta sexta-feira e sábado – o que deve tornar as condições de navegação ainda mais arriscadas. Se a previsão se confirmar, segundo Puchalski, as ondulações só devem normalizar a partir de domingo.

O prático Alexandre Gonçalves da Rocha, que atua em Itajaí e Navegantes, acredita que as ondas devem afetar portos de toda a costa Sul do Brasil, de Cabo Frio (RJ) ao Chuí (RJ).
A tendência é que a tempestade atrapalhe a logística e provoque perdas em série no setor portuário – quanto mais tempo prejudicar a navegação, maior o prejuízo. Cada navio parado representa, para o armador, uma perda que varia entre US$ 30 mil e US$ 50 mil por dia. O valor não considera as perdas para a cadeia logística, com eventuais atrasos nas entregas de mercadorias.
Somente no Complexo Portuário do Itajaí-Açu são previstas 17 manobras até sábado, de 13 navios diferentes. Se a barra continuar fechada, as manobras permanecerão suspensas.

NSC Total

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