Docente do curso de Fisioterapia da Anhanguera explica de que forma as intervenções contribuem para a qualidade de vida
A falta de movimentação na rotina diária pode representar risco à saúde do coração. Segundo levantamento apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 40,3% da população adulta foi classificada como insuficientemente ativa; o quadro contribui para o surgimento de doenças arteriais periféricas, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Especialistas afirmam que o acompanhamento fisioterapêutico é capaz de prevenir problemas cardiovasculares.
De acordo com o docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, professor Matheulli Guilherme Corrêa de Andrade, as práticas preventivas podem ser adaptadas para pessoas de qualquer idade e tem o objetivo de aumentar a qualidade de vida. “A fisioterapia cardiovascular habilita e reabilita o paciente para realizar esforços dentro de sua capacidade, proporcionando melhora da capacidade funcional, reduz os sintomas causados pela cardiopatia e previne complicações sérias”, explica o acadêmico.
Os exercícios controlam fatores que podem evoluir para doenças do coração e as terapias reduzem o estresse e o peso corporal, além de combater a hipertensão, o colesterol alto e a diabetes. As ações são indicadas para pacientes estáveis: que não apresentam dores no peito ou sintomas de arritmia.
Todos os casos devem ser analisados por um profissional de saúde, por meio de exames e do histórico de enfermidades na família. Os métodos da fisioterapia cardiovascular definidos para o tratamento irão cuidar de fragilidades ou de insuficiências cardíacas, melhorar a circulação sanguínea para evitar as chances de trombose, preparar pessoas para intervenções cirúrgicas e diminuir as chances de agravamento nos protocolos de reabilitação, objetivando um melhor condicionamento cardiovascular e metabólico.
O fisioterapeuta está habilitado para o atendimento durante o processo hospitalar ou ambulatorial e em domicílio. “As ações feitas dentro de casa são benéficas porque excluem a necessidade de deslocamento do paciente para um serviço de reabilitação visando o melhor conforto para este e melhoram a compreensão e sistema familiar do paciente”, explica o docente da Anhanguera.