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Badges é a nova geração de diplomas como medalhas digitais. Mas, você sabe o que é e como usar?

Especialista da edtech “Alumia Educacional” esclarece sobre essa nova forma de certificação no Brasil, que conta com rastreabilidade pública via blockchain.

Talvez você ainda não tenha ouvido a expressão “Badges” ou “Medalha Digital” e se ouviu pode não ter compreendido inteiramente. Mas, saiba que este modelo de certificação já é uma realidade há muitos anos nos EUA. E, desde 2018, está presente no Brasil, em empresas e instituições de ensino renomadas, tais como, ESPN, FGV, FIA e Anhembi Morumbi, além de universidades corporativas, escolas de negócios, entidades e associações. Mas o que é e como funciona esta forma de certificação?

Quem explica é Cibele Schuelter, Diretora de Novos Negócios e Inovação da Alumia Educacional (www.alumia.online), edtech e startup que atua no segmento de Gestão de Programas Online desde 2017 e que consagrou-se oferecendo um modelo de negócio junto às instituições de ensino superior. 

O badge é um distintivo ou medalha digital que comprova o aprendizado em determinada atividade ou participação em um projeto. Simplificando, trata-se de um arquivo de imagem que, além de permitir que a aquisição de uma nova habilidade seja compartilhada em redes sociais, traz consigo informações de identificação, tais como: instituição emissora, data e descrição de atividade, além de links para requisitos e evidências de que o aluno de fato cumpriu o exigido e, principalmente, atestando sua proficiência”, detalha. 

No Brasil há empresas especializadas, que são responsáveis por fazer todo o processo para viabilizar a certificação e emissão de badges, para que as entidades que as contratam,  disponibilizem aos seus públicos.   

Segundo Cibele, à medida que o ensino no Brasil está cada vez menos linear, os badges podem contar a história de experiências e aprendizados de um estudante e profissional ao longo de toda sua vida. “Representa a conquista no desenvolvimento de uma competência. É a versão moderna dos tradicionais certificados”, explica.

Os badges possuem rastreabilidade pública e certificação da emissora, que via blockchaingarante sua autenticidade. O blockchain representa um método de validação de transações descentralizado e criptografado, que é utilizado de maneira digital, ou seja,  é uma tecnologia muito utilizada na autenticação e registro de informações digitais.  

No caso do ensino, a tecnologia dos badges serve como alternativa para estudantes mostrarem que se diferenciam dos demais candidatos na hora de disputar uma vaga no mercado de trabalho, por exemplo.

A representante da Alumia explica que as universidades começaram a usar os badges para ajudar alunos a comprovarem competências adquiridas ao longo do curso. “Quando o aluno se candidatar a um emprego, pode dizer: ‘Eu tenho as habilidades básicas e também experiência em liderar grupos de cinco pessoas para um projeto e aqui está meu badge, que pode ser verificado por link com a apresentação que fiz”, finaliza. 

A Alumia emprega os bagdes a partir de um estudo aprofundado, acadêmico e pedagógico, de nano certificações, conteúdos que podem representar uma competência para o aluno. Segundo Cibele, mas uma tendência educacional: os também chamados “nanodegrees” são cursos que focam em  habilidades específicas para o mercado de trabalho. Somados, esses conteúdos são colocados em formato de trilha de aprendizagem e significam uma medalha, um badge, que pode ter mais valor à medida em que novas competências se somam, logo mais bagdes se somam e têm mais valor. 

O diploma digital, que já é uma realidade no mercado de ensino regulado, conta com mais um aliado na inovação. Para Cibele, a tendência é que em curto espaço de tempo as certificações digitais migrem para NFTs, para serem portados no metaverso. “O mundo é híbrido, natural que assim seja a educação e suas certificações“, finaliza ela.  

Alumia Educacional: Edtech que consagrou-se oferecendo um modelo de negócio junto às instituições de ensino superior, no qual assume todos os riscos e investimentos necessários para o lançamento e operação dos cursos oferecidos. O sucesso e a popularidade da fórmula é tão grande que a empresa recebeu, no final do ano de 2021, um aporte financeiro da Avenu, um dos seus parceiros estratégicos e que lança a Alumia para o mundo, agora com cursos da Saint Leo University, dos EUA.

Ano passado a startup faturou mais de R$ 10 milhões e projeta aumentar essa quantia ainda mais em 2023. Com inovação em seus produtos, alavancou cursos de tradicionais instituições como a ESPM, FECAP, UNIFEMM, Executive Academy, Instituto Singularidades, FMP, entre outras. Nos próximos dois anos, o objetivo da startup é estar dentro das dez maiores universidades do país, quintuplicar o número de alunos impactados, tornar-se referência em educação a distância e trazer para o Brasil novos cursos internacionais.

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