Outubro é Rosa e as emoções afetam CORPO e Mente. Sobre isso, a psicóloga e professora María Angela Cunha vemos alertar sobre Saúde.
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), ficando atrás apenas do câncer de pele. Nas mulheres, essa variação da doença é a mais incidente, não só no Brasil, como também no mundo. Receber o diagnóstico de uma doença tão perigosa é complicado, pois além dos desafios físicos que o enfrentamento de um câncer exige, existem os impactos que o tratamento causa na saúde mental do paciente.
Primeiro, as pessoas reagem a uma notícia como essa de maneiras diferentes, podendo, assim, ter a saúde mental mais ou menos afetada. Alguns fatores como traumas prévios, transtornos mentais anteriores, falta de uma rede de apoio e dificuldades financeiras podem contribuir para abalar a estrutura psicológica do paciente.
Apesar de não ser uma das causas da doença, o estresse crônico também é um fator que pode influenciar o prognóstico do câncer, causando efeitos negativos no organismo e contribuindo para a evolução da doença.
Outro dano psicológico possível nas mulheres que recebem o diagnóstico é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TSPT). Passar por uma doença como essa pode acarretar traumas duradouros.
Tratamento do câncer de mama X saúde mental
Toda essa turbulência emocional afeta o bem-estar geral da mulher diagnosticada com câncer de mama. Assim ela fica mais propensa a ter problemas com o sono, perda de memória, ansiedade, depressão entre outras complicações psicológicas.
Mas, para além dos impactos causados pela ameaça de perigo que a doença traz, o tratamento contra o câncer de mama é agressivo tanto para o corpo quanto para a mente.