Contribuições dos profissionais na pesquisa clínica resultam em avanços na medicina
O Dia do Biomédico foi criado com a publicação do Decreto Lei nº 11.339/06 — que em seu artigo 1º, determinou a celebração anual em 20 de novembro, fazendo referência à data em que a profissão foi regularizada no país. O campo de atuação desse profissional abrange a Anatomia, Biologia, Ecologia, Genética, Patologia, Imunológica, Psicobiologia, dentre outras.
O biomédico tem uma formação voltada para a pesquisa e desenvolvimento de mecanismos para a promoção da saúde e bem-estar. Profissionais capacitados em biomedicina contribuem para as bases de técnicas e processos de saúde. A partir de conhecimentos aprofundados sobre o funcionamento do organismo, das células e tecidos, biomédicos realizam pesquisas, principalmente no campo da biotecnologia e genética.
Dra. Danielle Ferreira, biomédica, responsável técnica pelo laboratório da Invitrocue Brasil, refletindo sobre o surgimento do interesse científico em sua trajetória, conta que “a curiosidade, característica fundamental de todo o cientista, fez com que a ciência surgisse naturalmente em minha vida. Sempre gostei do corpo humano e de entender o seu funcionamento, tanto nas condições de saúde quanto nas condições de doença. Me via fazendo experimentos e investigações científicas. Por isso, a biomedicina se encaixou perfeitamente no que eu buscava. O conhecimento que adquiri desde a graduação até o pós-doutorado não foram apenas teóricos. Adquiri experiência em diversas técnicas de laboratório e no desenvolvimento de projetos de pesquisa. Além disso, tive uma grande motivação pessoal para ingressar na área da oncologia. Minha missão é contribuir para a saúde e bem-estar das pessoas”.
Com um histórico majoritariamente acadêmico, depois da graduação em Biomedicina, Danielle seguiu com o mestrado e o doutorado em Neurociências. Continuou na mesma área durante o Pós-Doutorado e depois fez algumas pós-graduações lato sensu. Passou por períodos de grande aprendizado nos Estados Unidos e na Alemanha. Em 2020, ingressou na Invitrocue Brasil com uma proposta inovadora que possibilitou aplicar grande parte do conhecimento e experiência adquiridos anteriormente.
Dra. Danielle destaca que “na oncologia, a pesquisa clínica desempenha um papel essencial no avanço dos tratamentos. É através dos estudos clínicos que novas terapias, técnicas de diagnóstico e abordagens inovadoras são testadas e desenvolvidas para melhorar os resultados para os pacientes com câncer”.
A pesquisadora brasileira é a gerente de operações da Invitrocue Brasil, responsável por trazer ao país o teste Onco-PDOTM, teste que permite que as células tumorais do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e analisa como as células respondem aos diferentes tratamentos. “Atuo para que todo o laboratório esteja apto para realizar exames e entregar os resultados no menor prazo possível. O objetivo é auxiliar na escolha terapêutica e obter maiores chances de sucesso nos tratamentos de pacientes. Acredito que a possibilidade de oferecer resultados personalizados abre portas para que mais pesquisas sejam direcionadas para a área de medicina de precisão. O objetivo é alcançar maiores chances de sucesso nos tratamentos de pacientes”, afirma Danielle.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDOTM permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstra como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados in vitro. O Teste Onco-PDOTM está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.
Sobre a Invitrocue Brasil
A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.
Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região)