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Acib solicita informações ao governo estadual sobre situação das barragens do Vale do Itajaí

A Acib (Associação Empresarial de Blumenau) enviou nesta semana um ofício para o governador Carlos Moisés e para o secretário da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, David Busarello, cobrando posicionamento sobre a situação da manutenção das barragens localizadas no Vale do Itajaí, nas cidades de José Boiteux, Ituporanga e Taió.

As três barragens apresentam problemas de manutenção, porém, o caso mais problemático e o da Barragem Norte, localizada em José Boiteux. Além de a estrutura necessitar de obras, há impasse com a comunidade indígena do local e com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico) devido a um sítio arqueológico encontrado na região.
A Associação afirma que o tema é discutido com frequência nas reuniões de diretoria da entidade, porém, após as chuvas que caíram no início de maio e que elevaram o nível do Rio Itajaí-Açu a 9,38 metros deixando Blumenau em situação de enchente, sentiu-se a necessidade de cobrar novamente dos responsáveis.

O presidente da Acib, Renato Medeiros, afirma que a cada previsão meteorológica a comunidade fica apreensiva. “Além disso, não temos clareza de como está o andamento das obras e de quem são as responsabilidades. Blumenau sofre diretamente os impactos das chuvas no Alto Vale, pois recebe o contingente das águas vindas daquela região e que contribuem para o aumento do nível do rio. O que faz com que as barragens precisem estar em pleno funcionamento”, salienta.

Cobranças
O documento enviado ao governo cobra, dentre outros assuntos: posicionamento sobre as conversas com a comunidade indígena a respeito do processo licitatório necessário para manutenção da estrutura, em relação à Barragem Norte (José Boiteux); informações sobre o andamento das obras de dragagem, limpeza e troca de grades da estrutura Sul (Ituporanga), além de pedido de informação sobre o vazamento de óleo constatado em uma das comportas da Barragem Oeste (Taió).
A Defesa Civil do Estado informou ter recebido o ofício, porém os órgãos ainda não se manifestaram sobre o tema.

FONTE: ND MAIS