domingo, outubro 19Notícias
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PÂNICO SOCIAL

Em resumo, para colocar uma sociedade em pânico, ou o mundo todo, não é nada difícil ante a grande confusão, rapidez, multifacetária e anonimato atual das comunicações.

Joga-se com o que o ser humano teme desde que existe a humanidade. A SUA MORTE, o risco à sua vida.

No rastro da morte, igrejas construíram impérios catando donativos, oferendas, doações, mesmo à custa da fome, escravidão e morte. Com medo da morte eterna, pessoas morrem na morte terrena para salvar sua vida eterna. O medo de desaparecer é muito grande.

Hoje o poder público substitui a igreja, enganando os pobres, mas se sustentando pelos mesmos pobres.

Jogando-se com a morte eminente em que seguramente todos serão atingidos, omitem-se dados concretos que contrariam tal fato, como bem aconteceu com a EPIDEMIA, (e não pandemia) da Covid-19.

Recebendo apenas informações sobre o que nos mata e nada sobre o que nos salva.

A morte, sem data marcada, está eminente em nossas mentes. As incertezas, as dúvidas, a insegurança e a desconfiança foram implantadas profundamente em nossa consciência e ocupa nossa mente constantemente.

Vejam que percebemos nesta virose outro fato: a “obrigação de acreditar e a obrigação de ter medo”. Se você não acreditar, ou não participar do pânico na mesma intensidade catastrófica divulgada, e sair para a rua, será taxado como o disseminador do extermínio da raça humana. “Se você não acreditar e não tem medo, você é um mal e perigoso elemento que pode derrubar a fé dogmática dos pregadores das mentiras e desvendar a verdade”.

ENCONTRAMOS O INIMIGO PERFEITO – MORTAL, INVISÍVEL, IMPROVÁVEL.

Se todos estamos em pânico, todos esperamos ajuda do outro (que também está em pânico), e temos que encontrar aquele que não acredita nesta tragédia e esteja aí para ajudar. Bom seria se a metade não acreditasse para poder ajudar a outra metade, mas percebemos que toda área público -política, brincaram com as mais irresponsáveis narrativas já vistas e agora, passado o terror. Quem os condena pelas mentiras pregadas? E se uma próxima pandemia de fato ocorrer e ninguém mais acreditar?

Ceticismo gera certa insegurança em não acreditar em nada, mas, por outro lado, não acreditar em tudo, nos deixa muito mais segura.

Neste mundo de muito dogmatismo consumista e teorismo sublimar, os céticos são cada vez mais raros, não porque o cético é vencido pela insistência da pregação ou cansaço, mas porque de geração em geração, são cada vez menos. Quando um ser humano já nasce em meio às mentiras, as próprias mentiram são a verdade.

wilmarwurmath@hotmail.com