
Projeto Social Prata da Casa proporciona atividades esportivas e de socialização para mais de 100 adolescentes de comunidades carentes no Rio de Janeiro e apresenta as mais variadas profissões que estão envolvidas com o universo esportivo
Sem patrocínio, o projeto resiste há mais de 5 anos proporcionando atividades esportivas, educacionais e acesso a programas de saúde para adolescentes de comunidades carentes na região de Guadalupe no Rio de Janeiro. Alexandre Alvim, coordenador geral do projeto social Prata da Casa, aponta que a maior missão é apresentar aos jovens as mais variadas profissões que envolvem o esporte e auxiliá-los no ingresso ao mercado de trabalho.
Rio de Janeiro, fevereiro de 2024: Com certeza você conhece alguém que quando mais jovem sonhou em ser um grande jogador de futebol. Contudo, o artigo “Jogadores de Futebol no Brasil” publicado pela Revista Brasileira de Ciências do Esporte aponta que a probabilidade de uma criança se tornar um profissional dos gramados é de 1,5%.
A dificuldade torna-se ainda maior quando tratamos de porções menos favorecidas da sociedade, e assim todos os dias, milhares de adolescentes sem acesso a treinamentos de alta performance percebem seus sonhos se distanciarem cada vez mais.
Nesse contexto, o ano era 2019 quando surgiu o Projeto Social Prata da Casa, a partir de uma conversa entre os amigos Alexandre Alvim e Agostinho Farias – atuais coordenadores do projeto – que observaram e destacaram primeiramente a necessidade da oferta de atividades esportivas para crianças e adolescentes moradoras de bairros carentes do subúrbio do Rio de Janeiro. Uma vez que, sem condições financeiras para arcarem com a prática de atividades complementares à sua formação escolar e sem a oferta gratuita das mesmas pelo poder público em algumas áreas era comum os jovens passarem o tempo ocioso do contraturno escolar pelas ruas das regiões que residem, neste caso a observação foi realizada em áreas próximas de onde ambos residem, no entorno do Complexo do Chapadão – localidade marcada pelo alto índice de violência.
Foi então que Cláudio Figueiredo e José Maurício, ex-jogadores profissionais de futebol e também moradores locais, decidiram se aliar à causa e contribuir com os ensinamentos que carregavam das vivências nacionais e internacionais trazidas dos clubes por onde passaram. A reunião semanal de cerca de 20 jovens era somente o início de um projeto que viria a revolucionar a vida de mais de 250 famílias futuramente. Atualmente o projeto se destaca por além de fornecer atividades esportivas, educacionais e de socialização, ter como objetivo principal a apresentação das mais variadas profissões que envolvem o esporte, e assim direcionar os jovens no ingresso ao mercado de trabalho.
“Além de acompanharmos as pesquisas, sabemos na prática que as chances de tornar-se jogador profissional de futebol são pouquíssimas. Portanto, nossa maior missão aqui é fazer com que todos os jovens participantes do projeto tenham a consciência de ter uma profissão, independente da sua carreira esportiva. Por isso, viabilizamos a realização de palestras multifacetadas com profissionais de diversas áreas de atuação mostrando os bastidores e o percurso para as mais variadas atuações que estão envolvidas com o esporte, que é a grande paixão juvenil” declara
Alexandre Alvim, coordenador geral do Projeto e atuante há mais de 15 anos de forma voluntária com projetos sociais esportivos e complementa “fisioterpeutas, educadores físicos, árbitros, enfermeiros, cozinheiros, professores, profissionais da limpeza, de tecnologia, já estiveram presentes em nosso projeto para contar aos jovens como estão
de alguma maneira atuando diariamente nos bastidores dos campos, seja prestando serviços que viabilizam o desempenho do jogador, ou na manutenção direta do clube.” encerra Alvim.
Com o crescimento da demanda houve a necessidade também da ampliação da equipe. Portanto, o projeto conta com a oferta dos trabalhos de João Wagno, preparador físico, e Sérgio Oliveira, psicólogo – totalizando uma equipe de 6 colaboradores – atualmente todos seguem prestando seus serviços de forma voluntária. Apesar de regulamentado pela Coordenadoria de Projetos Esportivos Incentivados – COOPEI, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, o projeto segue sem patrocínio e em busca de empresas interessadas em abraçar a causa a fim
de dar continuidade em suas atuações.
Saiba mais sobre o Projeto Prata da Casa –
Localização: Atlético Clube Nacional de Guadalupe
Endereço: Estrada do Camboatá, 1910 – Deodoro, Rio de Janeiro – RJ, 21650-100
Agendamento de matérias e entrevistas: (11) 9 9812-7648 – June Tomaz



Matéria linda meu neto participa do projeto, desde o dia que conheci os professores os coordenadores a vida do meu neto mudou na época meu filho , participava hoje é o filho dele sem patrocínio eles sempre tenta dá o melhor pra nossas crianças o carinho e a dedicação eles torcem e tenta corre a trás que alguém olhe e ajuda esse projeto lindo
O projeto possui este cunho social e proporciona aos alunos ou atletas, todas as condições moral, psicológica e fisicas para seu desenvolvimento. Então, não desistir é a palavra, pous todos estão embuidos em acontecer, sempre trabalhando com competência, responsabilidade e amor ao próximo. Vale fazer parte desse trabalho.