
Decisões práticas e culturais envolvem a última despedida
A necessidade pode vir de repente, ou aos poucos, mas perder alguém será sempre um momento difícil e que exige uma série de providências. A despedida de um ente querido envolve decisões práticas e culturais. “Nunca estaremos totalmente preparados para perder alguém que amamos. No entanto, há formas de tornar esse processo um pouco menos doloroso. Conversar sobre os desejos da pessoa falecida em relação à sua despedida, ou, caso isso não tenha sido possível, considerar seus gostos, crenças religiosas e culturais na organização do funeral, pode trazer um pouco de conforto a quem fica”, recomenda a psicóloga especializada em luto, Geovana Vieira De Faveri.
Decisões e documentos necessários
Para dar início ao processo de sepultamento, é necessário providenciar a documentação adequada: o atestado de óbito, que é emitido pelo hospital, ou unidade de saúde se o falecimento ocorrer em casa. E com o atestado em mãos, fazer o registro do falecimento junto ao órgão responsável da sua cidade.
Após a regularização dos documentos, a família deve entrar em contato com uma funerária de confiança para organizar a despedida. A empresa será responsável pelo transporte do corpo e auxiliará na escolha dos serviços disponíveis para a cerimônia de despedida.
Conforme as preferências do falecido ou da família, a cerimônia pode ser religiosa, laica ou personalizada e pode ocorrer em locais como igreja, capela, residência ou espaços dedicados a cerimônias fúnebres. As homenagens podem vir em forma de leituras, músicas, discursos ou outros atos simbólicos. Hoje, com auxílio da tecnologia, é possível encaminhar mensagens e fotografias que são inseridas em páginas especiais na Internet e que podem ser mantidas como lembrança da última despedida. A transmissão ao vivo do velório para acolher familiares e amigos distantes, também já é uma realidade,
Outra decisão a ser tomada é sobre o local do sepultamento: se for em um cemitério, é preciso escolher o tipo de jazigo (perpétuo ou temporário), já se a opção for a cremação, é necessário ter autorização prévia do falecido e decidir sobre o destino das cinzas.
Além disso, o planejamento financeiro também é essencial e deve incluir gastos com os serviços fúnebres, que envolvem desde a urna até a preparação do corpo para o velório, às flores, ornamentação e taxas administrativas.
Como acionar os serviços funerários
No Brasil, os planos funerários são regulamentados pela Lei nº 13.261/2016, que estabelece regras para normatização, fiscalização e comercialização desses serviços. Já o serviço funerário é regulado por legislação municipal. Em Blumenau, a prestação desses serviços segue a Lei nº 7.211/2007, que define as diretrizes para o serviço na cidade. Para dar início ao processo de sepultamento na cidade é preciso notificar a Central Funerária, que funciona 24 horas por dia e está localizada no prédio da prefeitura. Para isso, é necessária a apresentação de documentos como a identidade e o CPF do falecido, além do comunicado de óbito emitido pelo hospital ou IML.
Em Blumenau, a Funerária Jardim da Saudade oferece suporte completo para as famílias, desde o primeiro contato com a Central Funerária até a finalização dos ritos fúnebres. O atendimento também está disponível 24 horas via chat no site oficial do grupo. “Nossa intenção é atender as famílias como solução completa, desde a contratação de um plano, de forma preventiva, até o acolhimento e a atenção às necessidades, incluindo toda a burocracia dos ritos que envolvem a última despedida”, destaca Fabiana Miranda Adamowski, gerente de Relacionamento com Cliente do grupo.
No Jardim da Saudade, os custos básicos de um funeral chegam a R$ 2.900, enquanto o valor da cremação parte de R$ 2.700. Jazigos de três gavetas, para até 20 falecidos, podem ser adquiridos com entrada (a partir de R$ 500), mais parcelas. Os planos familiares, para até 10 pessoas, são comercializados por R$ 89,90.
Como lidar com o luto
A psicóloga especializada em luto, Geovana Vieira De Faveri comenta que o luto é uma experiência única para cada pessoa, e permitir-se vivê-lo sem pressa ou culpa é essencial. “Respeite seu tempo, acolha suas emoções e busque apoio — seja de amigos, familiares ou de um profissional. Expressar a dor de maneira saudável, como por meio da escrita, da música, da continuidade de um projeto especial para quem partiu ou até do preparo de uma receita que os conectava, pode ser uma forma de atravessar esse momento com mais equilíbrio. Afinal, o luto não se trata de esquecer quem partiu, mas de aprender a seguir em frente, preservando o amor e as memórias que permaneceram”, afirma Geovana.
Refúgio de paz e memória
A Funerária Jardim da Saudade está integrada ao cemitério parque Jardim da Saudade, localizado na BR 470, km 51, bairro Fortaleza. Situado em uma área verde de 30 mil metros quadrados, o espaço se destaca por sua paisagem. A excelência no atendimento também é reconhecida pelo setor. Em 2024, o Jardim da Saudade foi premiado pela National Funeral Directors Association (NFDA) e, por quatro anos consecutivos, recebeu os títulos de Qualidade e Excelência e Empresa Acolhedora pelas associações de crematórios e cemitérios, ACEMBRA/SINCEP.
“Temos o propósito de trazer beleza ao momento da despedida, desde nossos carros, ornamentados com flores, homenageamos a vida e as memórias dos que partiram, trazendo conforto e acolhimento aos familiares e amigos”, pontua Fabiana.


