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Violência na UFPR expõe contradições da esquerda: democracia no discurso, censura na prática

A faculdade de Direito da UFPR culpou os agredidos, ao dizer que “forçaram sua presença ao adentrar ao espaço”

Por José M. Vieira – 10/09/2025

Na noite desta terça-feira (9), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi palco de cenas lamentáveis de violência e intolerância. Durante o evento “O STF e a interpretação constitucional”, organizado por uma professora da Faculdade de Direito, militantes de esquerda atacaram o advogado Jeffrey Chiquini e os vereadores Guilherme Kilter (Novo) e Ingo Câmara (PL) — o mais jovem vereador da história de Florianópolis, que se tornou um símbolo do bolsonarismo na juventude catarinense.

Ingo Câmara (PL), que estava em Curitiba cumprindo agenda de trabalho, aproveitou o fim do expediente para comparecer à universidade e assistir à palestra. No entanto, acabou sendo alvo da hostilidade dos manifestantes, que o agrediram junto com o advogado Chiquini e o vereador Guilherme Kilter.

A violência gerou indignação e reforçou a percepção de que os autoproclamados defensores da democracia, na prática, recorrem à perseguição e à censura para calar opositores.

Segundo apurado por alguns veículos de imprensa, A UFPR, que teria previsto a possibilidade de violência, não teria acionado a Polícia Militar do Paraná (PMPR) preventivamente.

De fato, somente após as agressões, as forças de segurança, incluindo a Tropa de Choque, foram chamadas e atuaram com firmeza para dispersar os agressores e garantir a saída segura das vítimas. A atuação da PM foi decisiva para evitar um cenário ainda mais grave.

Em nota, a direção da Faculdade de Direito tentou transferir a responsabilidade para os palestrantes, alegando que “forçaram sua presença em adentrar ao espaço”. Entretanto, relatos apontam que os convidados foram acuados, insultados como “fascistas”, empurrados e até ameaçados com porretes, precisando se abrigar na sala dos professores até a chegada da polícia.

O episódio reforça um dilema evidente: a esquerda brasileira segue proclamando a defesa da democracia, mas, quando confrontada com ideias divergentes, parte para a hostilidade, a intimidação e a violência física. Ao mesmo tempo em que rejeita o debate, entrega perseguição.

A noite na UFPR deixa uma lição clara: sem liberdade de expressão plena, não há democracia real.

José M. Vieira
Advogado
@josemvieirasc

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