
Essa é uma edição especial da minha coluna “INVESTIR AGREGA” totalmente dedicada às nossas crianças. Boa leitura
Em um mundo cada vez mais marcado por transformações econômicas rápidas e incertezas sociais, a ideia de legado familiar assume nova dimensão e relevância, e vai muito além da simples transferência de patrimônio. A construção da riqueza, como aponta o historiador Leo Huberman em ‘História da Riqueza do Homem’, sempre esteve conectada a ciclos de conhecimento, trabalho coletivo e cultura transmitida entre gerações.
Mais do que bens materiais, o verdadeiro legado familiar inclui valores, ética, visão de longo prazo e saberes acumulados ao longo da história. Esses elementos imateriais, muitas vezes ignorados, são pilares que sustentam famílias prósperas e resilientes ao longo do tempo.
Educação financeira e memória ancestral: um elo poderoso.
Famílias que cultivam o diálogo sobre dinheiro, investimentos e responsabilidade intergeracional tendem a formar sucessores mais preparados para lidar com os desafios da economia contemporânea. Além disso, manter viva a memória das origens, das dificuldades superadas e das escolhas que moldaram o presente fortalece o senso de propósito, algo essencial para a longevidade do patrimônio familiar.
Histórias de sucesso raramente nascem do acaso. Como descreve Huberman, grandes transformações sociais e econômicas sempre estiveram ligadas à educação, à organização do trabalho e à redistribuição do conhecimento. A acumulação de capital, por si só, não garante continuidade se não vier acompanhada de cultura, disciplina e visão estratégica.
Pesquisas indicam que 70% das famílias perdem sua riqueza até a segunda geração, e 90% até a terceira. Esse dado reforça a importância de olhar para o legado não apenas como herança, mas como missão. Isso envolve além de um Planejamento Sucessório transparente e eficiente: Educação financeira desde cedo; Valores compartilhados e propósito comum; Gestão profissional dos ativos; Resgate e valorização da história familiar.
No final, como aponta História da Riqueza do Homem, a trajetória da humanidade é também a trajetória das famílias que souberam ensinar, partilhar e transformar suas vivências em prosperidade coletiva.
Investimento para crianças: opção inteligente
Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), os brasileiros estão cada vez mais conscientes da importância de investir no longo prazo. A reserva acumulada em planos de previdência já ultrapassa R$ 1,3 trilhão, o que mostra o crescimento da cultura de planejamento financeiro no país.
Presentear uma criança com um plano de previdência ou uma conta bancária é mais do que um gesto de carinho — é um investimento no futuro dela. É uma forma de garantir anos de tranquilidade, educação de qualidade e independência financeira
Em vez de brinquedos que perdem valor com o tempo, um investimento inicial em produtos financeiros de longo prazo, como planos de previdência privada e contas bancárias para menores de idade, ajuda a criança a aprender a importância de pensar desde cedo na independência e uso responsável do dinheiro.
Adquirindo hábitos saudáveis de consumo e poupança, a criança terá a possibilidade de começar mais cedo a construir um patrimônio sólido para o futuro, seja para a aposentadoria, educação universitária ou intercâmbios internacionais.
Investir em educação financeira desde cedo é fundamental para termos gerações mais independentes e prósperas.
Escrevam-me e vamos aprofundar mais no tema EDUCAÇÃO FINANCEIRA nas escolas e em casa.

INVESTIR AGREGA
@lydianeleal @agregainvestimentos
Colunista: Lydiane Leal, especialista em investimentos com 21 anos de mercado financeiro, MBA em finanças com ênfase em Gestão de Investimentos pela FGV e Sócia Fundadora e CEO da Agrega Investimentos & Corporate, escritório de assessoria de investimentos credenciado ao BANCO SAFRA.