
Novo conceito promete substituir o CRM tradicional com tecnologia que não apenas registra, mas entende o contexto de conversas múltiplas e interligadas
A Odisseia AI, especializada em agentes de atendimento de inteligência artificial, quer revolucionar o mercado de sistemas comerciais com o conceito de Customer Operating System (COS) — uma evolução do tradicional Customer Relationship Management, conhecido por CRM.
Durante décadas, o CRM foi o responsável por organizar as operações comerciais, sistematizando os e-mails, planilhas e interações humanas de uma empresa ou organização. Mas Felipe Bittencourt, CEO da Odisseia AI, acredita que esse formato nasceu com uma limitação: ele depende do que as pessoas dizem que aconteceu, e não do que realmente aconteceu.
“O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Hoje, negócios acontecem por mensagens, em tempo real, com múltiplos canais e contextos. Clientes esperam respostas imediatas e continuidade nas interações. Enquanto o CRM registra relatos humanos, o COS observa a realidade como ela acontece. O CRM é um sistema de registro, e, portanto, de narrativas. O COS é um sistema de verdades”, afirma.
Segundo pesquisa da Opinion Box, 69% das pessoas consideram o WhatsApp um ótimo canal para se comunicar com empresas, dado que reforça o quanto a comunicação hoje em dia é dinâmica.
“O CRM continua operando como se o relacionamento fosse uma linha reta, quando é uma rede viva de micro conversas interligadas. As empresas estão tentando controlar um rio usando planilhas”, afirma Nicolas Gonçalves, cofundador da startup.
Diferentemente do CRM, que coleta dados após o fato, o COS capta, entende e age em tempo real. Ele acompanha todas as conversas, transferências e decisões através de inteligência artificial.
O CEO explica que o COS não pede que alguém diga o que foi feito, ele vê o que aconteceu e age sobre isso, transformando conversas em dados vivos. “Por muito tempo as empresas mediram sucesso em quantidade de leads, propostas ou fechamentos. Mas a diferença entre quem fecha e quem perde um negócio não depende apenas dos números, mas também da qualidade das conversas. A forma como um vendedor responde, o tempo que demora, a clareza de suas perguntas e o tom que usa influenciam diretamente o resultado”, comenta.
A era pós-CRM
E quando o trabalho não for mais feito por pessoas? O CRM nasceu como uma ferramenta para controlar o trabalho humano, mas nos próximos anos os agentes de IA devem se tornar operadores autônomos de processos de vendas, atendimento e pós-venda. “O CRM é uma metáfora de um mundo em que os humanos são os executores e os sistemas são apenas instrumentos. Mas o papel dos sistemas empresariais não é mais o de controlar o que as pessoas fazem, e sim de sincronizar o que as inteligências — humanas e artificiais — estão percebendo”, destaca Nicolas.
A criação do conceito de COS reforça o posicionamento da Odisseia como pioneira em inteligência artificial aplicada à experiência do cliente no Brasil, traduzindo o potencial da IA generativa em impacto comercial real.

Sobre a Odisseia AI
Fundada em 2024, a Odisseia AI tem como propósito libertar o tempo das equipes humanas e ampliar a eficiência dos negócios por meio de agentes inteligentes empáticos, estratégicos e altamente capacitados. A empresa oferece ainda uma plataforma CRM AI First, com arquitetura multiagente, integração com CRMs, personalização profunda e atuação 24/7 via canais como WhatsApp, e-mail e site. Entre suas soluções estão os assistentes: Penélope (imobiliárias), Odisseia SDR (pré-vendas), Odisseia SAC (atendimento ao cliente), e Synthetos (inteligência de dados).
Mais informações: https://odisseiaai.com/


