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IPEL fortalece Governança Corporativa e consolida atuação estratégica do Conselho de Administração

Empresa de Santa Catarina, do setor de tissue, aposta na profissionalização da gestão e na integração de práticas modernas ao legado familiar

A IPEL passa por um processo de consolidação institucional que evidencia sua maturidade em governança corporativa. O Conselho de Administração assume papel estratégico na definição de rumos da empresa, equilibrando a tradição do legado familiar com práticas modernas de gestão. Essa combinação, segundo seus conselheiros, fortalece a capacidade de tomada de decisão e posiciona a empresa de forma estruturada para enfrentar desafios e oportunidades do mercado.

Os conselheiros familiares destacam que o processo vem transformando a estrutura da empresa. A transição de um modelo essencialmente familiar para uma governança mais profissionalizada abriu espaço para diálogos mais profundos, planejamento estruturado e decisões alinhadas ao longo prazo. “O Conselho de Administração tem sido um agente fundamental nessa transição. Criamos espaços de diálogo, planejamento e decisão que respeitam nossa cultura, mas incorporam práticas modernas de governança”, pontua George Mantau, presidente do Conselho de Administração da IPEL.

Ele destaca que o aprendizado entre gerações — unindo experiência dos fundadores e a visão da nova geração — tem sido decisivo para manter a IPEL competitiva e conectada aos desafios do mercado, sem perder sua essência e o legado dos fundadores Julio Dobuchak e Milton Mantau.

A profissionalização também ganhou força com a adoção de ferramentas de gestão, como o planejamento estratégico revisável, a criação da figura do Governance Officer e o início da estruturação de comitês corporativos que permitirão decisões mais aprofundadas sobre inovação, ESG, pessoas e finanças. A associação ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) reforça esse movimento e conecta a empresa às melhores práticas do setor.

No campo da sucessão, a IPEL vive um processo sólido e contínuo, construído ao longo de anos. Com a segunda geração ocupando hoje os assentos familiares no Conselho — todos com atuação prévia na empresa — a companhia conseguiu unir o conhecimento acumulado do negócio com uma visão atualizada de mercado. “A sucessão não é sobre substituição, é sobre continuidade com renovação. Quando unimos experiência e inovação, construímos decisões mais equilibradas e sustentáveis”, afirma Luciana Dobuchak, integrante do Conselho.

Estruturas claras, papéis definidos e espaços legítimos de decisão têm sido, segundo eles, fundamentais para uma transição saudável e transparente.

“Hoje, o Conselho é um espaço legítimo de construção estratégica, onde a experiência dos fundadores se encontra com a visão da nova geração. A governança ainda está em formação — e isso é parte do nosso processo de amadurecimento. Mas já conseguimos transformar desafios em aprendizados e aprendizados em práticas que fortalecem a IPEL como uma empresa sólida, responsável e preparada para seguir crescendo com consistência e propósito”, complementam George e Luciana.

O papel estratégico dos conselheiros independentes e da governança

A incorporação de conselheiros independentes foi um ponto-chave na evolução da governança da IPEL, ampliando o repertório técnico e trazendo imparcialidade às discussões. Para Walter Janssen, um desses integrantes, sua atuação contribui para conectar a essência familiar às exigências de transparência e sustentabilidade do mercado. “Minha contribuição sempre será de ajudar a traduzir os valores familiares em boas práticas de governança corporativa que assegurem a perenidade e competitividade da IPEL”, afirma o conselheiro.

Vinicius Nonino destaca que essa independência permite análises mais objetivas sobre o plano de negócios e reduz interferências emocionais próprias de empresas familiares. Segundo ele, a combinação de experiências — em áreas como inovação, finanças, marketing e ESG — enriquece o diálogo estratégico e ajuda a identificar ameaças e oportunidades com mais precisão. “Nossa presença aumenta a credibilidade da empresa e demonstra compromisso com a boa governança e a perenidade do negócio”, pontua.

Para Alvin Rauh Neto, a presença externa ajuda a romper com padrões que, por vezes, se repetem ao longo da história das organizações familiares. “É preciso  entender os valores e a história que trouxeram a empresa até aqui e provocar as mudanças necessárias para o sucesso no futuro, através das suas observações, provocações e sugestões, se comprometendo com os resultados a serem alcançados”, pondera.

A evolução da governança também ganhou consistência com a criação da função de Governance Officer (GO), ocupada por Lucilene dos Santos. Ela atua como guardiã dos ritos e processos que sustentam o modelo de governança, garantindo coerência entre o Conselho de Administração, o Conselho de Sócios e as instâncias executivas. “Tanto os conselheiros independentes quanto o Governance Officer desempenham papéis complementares e interdependentes na construção de uma governança corporativa cada vez mais sólida e genuína, aderente à IPEL. Enquanto os conselheiros trazem o olhar externo, o questionamento construtivo e a experiência de mercado, o GO assegura que esse valor se materialize no dia a dia da organização, buscando traduzir princípios em prática, estratégia em ação e governança em propósito”, explica Lucilene.

A conselheira familiar Helena Mantau Lodetti resume o momento vivido pela empresa ao afirmar que “a governança é um processo que se inicia, mas que não tem volta — e nem fim. É dinâmico, desafiador e exige aprendizado contínuo”.

Com foco em crescimento sustentável, fortalecimento da cultura organizacional e amadurecimento das estruturas decisórias, a IPEL avança para um futuro em que legado e inovação caminham juntos. O Conselho de Administração, ao unir diferentes visões e competências, consolida seu papel como guardião da história da empresa e impulsionador das transformações que garantirão sua perenidade nas próximas gerações.

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