
O suspeito de integrar uma organização criminosa responsável por produzir e distribuir notas falsas foi preso preventivamente em Balneário Camboriú nesta quinta-feira (7). Ele era um dos alvos da operação J029, da Polícia Federal (PF) do Rio Grande do Sul, que cumpriu mandados também em Tijucas e Itajaí. Segundo as investigações, a quadrilha colocou em circulação mais de R$ 6,7 milhões em notas falsas.
De acordo com o delegado Cristiano Gobbo, o homem é apontado como um dos principais membros da quadrilha e teria como atribuição comercializar as cédulas. Com ele, a polícia encontrou três notas fraudulentas, nos valores de R$ 50, R$ 100 e R$ 200. O carro do suspeito, um Audi, também foi apreendido e deve ser usado para ressarcir as vítimas caso ocorra uma condenação.
A PF diz que o grupo atuava desde 2012 e a fabricação das notas ocorria em Viamão (RS). Conforme o inquérito, nos últimos anos os criminosos colocavam o dinheiro em circulação, principalmente, comprando produtos em sites de itens usados e faziam o pagamento em dinheiro. O vendedor não percebia de imediato ser dinheiro falso e, quando se dava conta, procurava a delegacia. São cerca de 60 vítimas identificadas.
O líder da organização criminosa estava foragido desde 2016 e foi preso no final de julho pela Polícia Federal. Ele já havia sido condenado pela Justiça Federal pelo mesmo crime, após ser preso e indiciado pela Polícia Federal. O homem é considerado um dos principais falsificadores de moeda do Brasil. Mesmo preso, seguia orientando o restante do bando que estava solto, conta Gobbo.
Nesta quinta-feira (7), além do suspeito de Balneário Camboriú, outros seis envolvidos nos crimes foram presos nas cidades gaúchas de Viamão, Alvorada e São Leopoldo.
Houve ainda o bloqueio das contas bancárias de quatro pessoas e apreensão de mais 11 carros. Nesses anos de atuação do bando, 75 mil cédulas produzidas pelo grupo foram apreendidas e a
FONTE: NSCTOTAL