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Açúcar: Carboidrato é o vilão das dietas em todo mundo

Os mais variados tipos de açúcares, por muitas vezes, são considerados vilões quando os aspectos de saúde e cada vez mais pesquisas apontam a relação do seu consumo frequente e em excesso como a principal causa de doenças como obesidade, diabete, doenças cardiovasculares e até câncer.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a redução do consumo de açúcar e a adição do mesmo nos alimentos, deve ser, no máximo, 10% das calorias diárias, salientando que se for possível reduzir para 5%, os benefícios para a saúde e o bem-estar seriam ainda maiores. Isto indicaria uma quantidade aproximada de 6 colheres de chá de açúcar, ou 25g, por dia, para uma pessoa adulta.

Naquele cafezinho diário muitas pessoas ainda usam o açúcar branco, ou talvez tenham até o substituido por outro tipo de açúcar, mas não sabem muito bem quais são as diferenças entre eles e nem a melhor forma de utilizá-los. 

“Existem outras escolhas melhores se soubermos o que estamos ingerindo. Temos que lembrar que o açúcar e as substâncias adoçantes podem ser tão viciantes quanto drogas”, aponta Luana Rocha, nutricionista da Cyber Cross, referência em todo país no âmbito dos processos que envolvem a Analgesia, Recovery e Eletroestimulação. 

“Vale ainda destacar que o açúcar pode estar escondido em vários alimentos que você nem imagina, como molhos prontos para salada, biscoitos salgados, pães, massas, salgadinhos, bebidas energéticas, entre outros. Isso sem contar aqueles alimentos industrializados em que o açúcar aparece com nomes diferentes, como maltodextrina, cana-de-açúcar evaporada, açúcar invertido e xarope de milho, só para citar alguns. É necessário sempre olhar a composição do alimento que está sendo ingerido e o quantitativo de açúcares”, explica Luana Rocha. 

Quantidade de açúcar considerada saudável pela OMS

Conforme a OMS, a média certa de consumo de açúcares é de 6 colheres de chá, ou 25g de açúcar por dia. Hoje, no mundo, crianças tem consumido muito mais que o dobro desta quantidade, um crime para saúde pública.

“Tomamos o exemplo dos refrigerantes, o preferido pelas crianças e por milhares de adultos. Em uma lata, a pessoa está ingerindo 10 colheres de chá de açúcar, sem nenhum valor nutricional. Em 20 minutos esse quantitativo cai na corrente sanguínea, que força a liberação de insulina pelo pâncreas. O fígado, órgão responsável por metabolizar os nutrientes e toxinas, fica sobre carregado e o órgão começa a armazenar esse açúcar em forma de gordura. Esse é apenas uma parte ruim que esse nutriente, ingerido em excesso, faz ao nosso corpo”, explica Luana Rocha.

Tipos de açúcares

No mercado existem vários tipos de açúcares. Vale a pena conhecer alguns deles e suas composições para entender o que está sendo ingerido:

Refinado – É o famoso açúcar branco com grãos finos e irregulares, o mais conhecido e disponível. Passa pelo processo de refinamento com aditivos químicos para ficar branquinho, no entanto, retém todos as vitaminas e sais minerais, desta forma, considera-se uma “caloria vazia”.

Cristal – E um açúcar com cristais grandes, transparentes ou levemente amarelados. Passa apenas por um processo de refinamento, no entanto, não apresenta vantagens em relação à vitaminas e sais minerais. Ideal para preparo de doces.

Coco – É um açúcar leve, nutritivo e com menor teor calórico. Não passa pelo processo de refinamento, desta forma. E rico em vitaminas e minerais e ideal para diabéticos, devido ao seu baixo índice glicêmico.

Mascavo – É um açúcar terroso, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Não passa pelo processo de refinamento, sendo assim, conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Todavia, apresenta o gosto forte, bem parecido com a sua matéria-prima e desagrada alguns paladares.

Demerara – Apresenta coloração mais clara que o mascavo. Passa pelo processo de purificação e refinamento, porém, não leva aditivos químicos, portanto, mantém os teores minerais da cana-de-açúcar.

“Vale muito a pena trocar alguns açúcares por adoçantes naturais como a estévia, frutas secas, mel, purê de maçã, óleo de coco, agave, chocolate amargo, canela, pasta de amendoim, entre outros. Pensar na saúde e no que está sendo consumido é importante para se manter em forma e saudável”, finaliza a nutricionista da Cyber Cross, Luana Rocha.

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