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Catarinense assume vice-presidência da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas

Um dos mais importantes grupos representativos do Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, tem um catarinense como vice-presidente. O deputado Jorge Goetten (PL) tomou posse durante o lançamento oficial da Frente nesta quarta-feira, dia 05.
O atual presidente a tomar posse foi o deputado Helder Salomão, do Espírito Santo. A ideia, segundo Goetten, é que seja um grupo pluripartidário. “Cada região do País vai ter um parlamentar representando. Os governos passam, mas as empresas ficam e é por isso que temos que deixar de lado interesses partidários e pensar em programas a longo prazo, que beneficiam o setor, a exemplo do que foi o Pronampe”, afirmou.,
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, Pronampe, foi um dos maiores legados da Frente. Criado pelo então senador Jorginho Mello, é uma linha de crédito que já beneficiou mais de 1 milhão de pequenas empresas em todo o Brasil.
Além de monitorar as propostas ligadas ao setor que estão em andamento na Câmara e no Senado, a nova composição da Frente garantiu que uma das prioridades será baixar a taxa de juros no país, como forma de apoiar os pequenos negócios. “O Brasil só será grande quando investir nos pequenos”, frisou Salomão.
Participaram do lançamento o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, presidente do Sebrae, Décio Lima, secretária de Articulação Nacional, Vânia Franco, o vice-presidente da Fecomércio SC, Bento Ferrari, dentre outras autoridades.
Pequenos negócios e a Reforma Tributária
Jorge Goetten, que além de deputado é empresário em Santa Catarina, afirmou que o Brasil precisa de uma reforma no sistema tributário, mas defendeu uma proposta justa e que não prejudique o setor dos pequenos negócios.
“É extremamente importante manter os benefícios que as micro e pequenas empresas têm, senão não deve acontecer a Reforma. Um texto modificado, conforme está sendo trabalho, que não prejudique o trabalhador e não prejudique quem gera empregos”.