
De acordo com levantamento da empresa, a manutenção preventiva por meio da limpeza técnica reduz custos e aumenta a eficiência operacional nas indústrias
A limpeza adequada de maquinários industriais é um fator determinante para o bom desempenho e a durabilidade dos equipamentos. De acordo com levantamento da Copapel, empresa que atua há 50 anos no setor de limpeza profissional, esta manutenção preventiva é capaz de diminuir gastos e aumentar a eficiência operacional. Segundo Celso Bogler, gerente geral de vendas, um protocolo de higienização bem executado pode ampliar em até 30% a vida útil das máquinas, além de reduzir paradas não programadas e custos de manutenção.
Nos ambientes industriais, o desafio é equilibrar eficiência na limpeza, segurança e proteção dos equipamentos. “Esses locais costumam concentrar sujidades complexas, como graxas, óleos, poeira metálica e resíduos químicos. Cada uma exige um produto e um método diferente”, explica Bogler. Ele pontua que a combinação entre produtos químicos adequados e ação mecânica, como o uso de wipers e fibras específicas, é essencial para remover resíduos sem danificar as superfícies.
Segundo o especialista da Copapel, a escolha correta dos produtos também é decisiva. Em maquinários pesados, os desengraxantes alcalinos à base de metassilicato ou neutros são os mais indicados por sua compatibilidade com diversos tipos de superfícies. Já em equipamentos sensíveis ou de precisão, a recomendação é optar por soluções neutras, formuladas para evitar corrosão, oxidação ou desgaste prematuro.
Em um caso prático observado pela Copapel, uma indústria metalúrgica que implantou um protocolo de limpeza com auto-lavadoras e desengraxantes específicos reduziu em cerca de 60% o tempo total de higienização de pátios e corredores. Além de eliminar o uso excessivo de água e baldes, a empresa conseguiu aumentar a frequência das limpezas e manter o ambiente mais seguro e organizado.
Bogler reforça que a limpeza incorreta, além de reduzir a vida útil dos equipamentos, pode representar riscos operacionais e de segurança. “Quando resíduos se acumulam, principalmente os de natureza ácida, eles podem causar superaquecimento, obstruir sensores e ventilação, e até provocar falhas no processo produtivo”. Por isso, o especialista recomenda que cada indústria adote protocolos específicos e treine suas equipes para reconhecer o tipo de sujidade e o produto mais indicado para cada etapa.
Além da eficiência operacional, o gerente da Copapel destaca que a segurança dos colaboradores deve ser prioridade em qualquer protocolo de limpeza industrial. Neste contexto, o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial, especialmente luvas químicas, que protegem as mãos do contato com ácidos, solventes e desengraxantes. “Essas luvas evitam irritações e lesões na pele e aumentam a segurança durante o manuseio dos produtos químicos. Também é importante o uso de sabonetes desengraxantes que não agridem a pele, garantindo a integridade física dos profissionais e o cumprimento das normas de segurança”, ressalta.
A higienização regular e técnica funciona como uma etapa de manutenção preventiva. “Um maquinário limpo opera de forma mais eficiente, consome menos energia e tem menor risco de falhas, o que contribui para a sustentabilidade do processo produtivo”, completa.


